domingo, novembro 13, 2005

:: Arte na Calouste Gulbenkian - Parte I

Este fim de semana esteve reservado para visitar o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão na Fundação Calouste Gulbenkian. O trabalho do fotógrafo José Luís Neto surpreendeu-me pela imagem saturada e a ausência da mesma. Ignora a cor, os estilos, os temas, o reconhecimento dos objectos e tudo aquilo que, habitualmente invade um fotografo comum (o quanto nos custa rejeitar tudo aquilo que apreendemos). Todas estas ausências oferecem-nos a simplicidade de infinitos movimentos... Amadeu Sousa Cardoso estará sempre em alta na exposição permanente. Bridget Riley com a pintura "metamorfose" é inegualavel. Rui Chafes supreendeu-me com a sua obra (não me recordo o título) mas sei que é uma esfera que parece suspensa no ar. Miguel Branco e as suas famosas telas de pequenas dimensões está para "durar". Apreciei-as bem de perto. Observei-as com muita atenção enquanto recordava a nossa conversa no AR.CO. Até que ponto tudo o que me disse sobre a ARTE será correcto? Talvez um dia veja a minha perpectiva ou eu concorde plenamente com a dele. Contudo, a sua pintura é bastante "apetecível", embora admire mais as suas pinturas de retratos. 2 visitas à Fundação não chegaram para satisfazer esta minha fome de "ARTE". A Fundação Calouste Gulbenkian é para ser visitada com calma.

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