quarta-feira, novembro 30, 2005

:: Procura-se Viva ou Morta; ou + Morta que Viva

Já há algum tempo que me dedico a um objectivo quase impossível de concretizar. Nunca na vida tive o previlégio de saborear esta "coisa" que tanto me faz falta e que tanta despreocupação me traria na minha carreira e na minha vida. Esta "coisa" chama-se ORGANIZAÇÃO. Procuro a organização principalmente no meu trabalho, mas a resolver um problema aparece mais trabalho para organizar. Eh pá! $$&iphjG87/&%%$%#$"#/()(/=) que pariu!! ! É Fo6$/#o! Não há Paciência!!!!! Apetecia-me praguejar tanto e tão alto ao "ouvido" da organização para que ela tivesse vontade de se suicidar. Se eu soubesse onde ela parava, acreditem que hoje estaria na prisão por homicídio... (respiro fundo)
É, claro que, estou com o sangue a ferver e exagero nas minhas palavras... Mas, se por acaso virem a organização a passear por aí, no campo, nas férias ou a dar umas voltinhas no colinho do Pai-Natal (já não digo nada), digam-lhe, por favor, para passar por minha casa que eu tenho doces e mel, pão com chouriço, um computador com internet...(e uma pistola).

terça-feira, novembro 29, 2005

:: ARTE LISBOA - Feira de de Arte Contemporânea

A Arte Lisboa - Feira de Arte Contemporânea realizou-se entre 24 a 28 de Novembro. Não tenho duvidas que a feira deste ano foi um sucesso em relação à do ano anterior: »mais galerias representadas na feira; »mais visitantes; »maior variedade de artistas; »projecção de novos talentos; »e algumas surpresas... O âmbito da escultura foi a grande surpresa, pois, denotou-se novas tendências, novas perspectivas, novas técnicas, conceitos simples mas de uma afirmação vincada, e sobretudo: QUALIDADE. (A qualidade começa a ser coisa rara na arte contemporânea). Este elogio que atribuí ao campo da escultura, não o posso aplicar no âmbito da Pintura pelas seguintes razões: »falta de qualidade; »grande tendência para o conceito abstrato; artistas com técnicas muito semelhantes; as perpectivas concentram-se basicamente no cromatismo e não em busca de algo mais... (eu sei que na arte não é necessário existir harmonia, beleza, simbiose cromática ou determinados requisitos estéticos ou estilisticos, assim como não concordo minimamente com a afirmação que alguém citou na bienal de couruche: " A Arte quer-se simples!".... Amigos, "A arte quer-se tal e qual como ela deve ou poderá ser!" E mais, a arte não tem regras sendo ela completamente livre (o que torna dificil a sua interpretação) e vem esta "chica esperta" a limitar a arte?!!?! Poucos entendem a essência de arte e muitos deles infelizmente desempenham papeis importantes neste campo.) Mas voltando à Arte Lisboa, confesso que fiquei um pouco triste pelos artistas consagrados portugueses que a maioria foram representados em Portugal por galerias estrangeiras. (Os meus parabéns ao artista Paulo Damião, a Ricardo Pistola e à galeria 24B)

domingo, novembro 27, 2005

:: Mobiles para o livro "Uma noite de Natal"


Foram 20 mobiles que executei para promover o livro infantil "Uma Noite de Natal" lançado recentemente pela Editora Minutos de Leitura. Em cada mobile consta: O ratinho (personagem principal da história) que pela janela observa as 7 bolas de neve suspensas no ar. O processo foi moroso e complicado, mas compensador no final. O trabalho ficou elegante e vistoso, pois as bolas de neve têm brilhantes que reluzem ao minimo movimento... Se virem os mobiles ao vivo, considerem-se com sorte pois são poucos comparados com as imensas livrarias... O livro "Uma Noite de Natal" fala de um ratinho, de um ratão, de neve e de azevinho... e mais não digo! Aconselho como prenda de Natal para quem tem "pequenada". Para comprar ou para mais informações: http://www.minutosdeleitura.pt/cgi-bin/ml.cgi

quinta-feira, novembro 24, 2005

:: Arte na Calouste Gulbenkian - parte II

Tive de lá ir mais uma vez... é a 3.º vez. Fui com os alunos de pintura I do AR.CO - Lisboa e com o professor/pintor António Marques. A visita guiada pelo Carlos (perito em História de Arte, e um bom guia) veio confirmar a minha apreciação artística das Obras de Arte Moderna na exposição permanente. A minha opinião continua formada segundo o texto anterior. Amadeu Sousa Cardoso foi um génio português nos anos 20. Faleceu novo, na casa dos 30. Apesar da sua carreira ter sido curta, Sousa Cardoso deixou um bom espólio artístico... De toda a colecção permanente, só nos foi possivel fazer uma apreciação mais profunda em meia dúzia de obras (se tanto...). Mas, ainda me sinto insatisfeito... é como ter apetite por um café depois de um bom almoço... A Calouste Gulbenkian receber-me-à pela 4.º vez, ou mais...
"No dia que deixar de ter "FOME" pela arte, é o dia em que morri". Alter Ego - novembro, 2005

domingo, novembro 13, 2005

:: Arte na Calouste Gulbenkian - Parte I

Este fim de semana esteve reservado para visitar o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão na Fundação Calouste Gulbenkian. O trabalho do fotógrafo José Luís Neto surpreendeu-me pela imagem saturada e a ausência da mesma. Ignora a cor, os estilos, os temas, o reconhecimento dos objectos e tudo aquilo que, habitualmente invade um fotografo comum (o quanto nos custa rejeitar tudo aquilo que apreendemos). Todas estas ausências oferecem-nos a simplicidade de infinitos movimentos... Amadeu Sousa Cardoso estará sempre em alta na exposição permanente. Bridget Riley com a pintura "metamorfose" é inegualavel. Rui Chafes supreendeu-me com a sua obra (não me recordo o título) mas sei que é uma esfera que parece suspensa no ar. Miguel Branco e as suas famosas telas de pequenas dimensões está para "durar". Apreciei-as bem de perto. Observei-as com muita atenção enquanto recordava a nossa conversa no AR.CO. Até que ponto tudo o que me disse sobre a ARTE será correcto? Talvez um dia veja a minha perpectiva ou eu concorde plenamente com a dele. Contudo, a sua pintura é bastante "apetecível", embora admire mais as suas pinturas de retratos. 2 visitas à Fundação não chegaram para satisfazer esta minha fome de "ARTE". A Fundação Calouste Gulbenkian é para ser visitada com calma.

:: MTV Music Awards Europe Lisbon

Quase não conseguia ver o palco. Não percebi porque não venderam mais bilhetes uma vez que havia espaço para muitos mais espectadores ao vivo e a adesão era mais que muita... O som não era próprio para concerto mas sim para TV (cheio de intervalos). Ao contrário da opinião da imprensa, Madonna não foi a estrela da noite. As verdadeiras estrelas do espectáculo foram os Green Day e os Foo Fighters. Tiveram ecrã gigante cheio de focos de luz e projecção de lazer que parecia 3D. Deslumbraram o público com a qualidade da música e do som. Uns verdadeiros artistas! Gorillaz presentiaram-nos em 3D as figuras animadas do seu video clip. Os prémios, no geral, foram bem atribuídos. Os The Gift mereciam...